Necessidades começam a surgir
Em maio completa um ano que a cadeia pública da Comarca de Brusque foi inaugurada. O período já foi suficiente para superlotar as celas. Até quinta-feira (1º), 118 detentos ocupavam a cadeia que tem capacidade para 89.
Com isso, serviços médicos e odontológicos, na própria cadeia, passaram a ser uma necessidade que pode dar mais segurança e menos trabalho aos agentes carcerários, que não precisam deslocar presos até um posto de Saúde.
De acordo com o diretor daquela unidade, Marcos Barbeiro, um profissional já foi contratado pela prefeitura e uma licitação deve liberar a compra de equipamentos para montar o consultório odontológico. “A expectativa é de que até o final desse primeiro semestre o dentista esteja atendendo aqui”, ressaltou Marcos.
Marcos aproveitou a entrevista para rebater a denúncia de que presos recebiam comidas estragadas. O preparo de uma refeição foi acompanhado pelo Jornalismo da Rádio Cidade. O que pôde ser constatado é que a comida era fresca e havia diversidade nos alimentos preparados pelos próprios detentos.
“Não há como servir comida estragada para quase 120 homens. Não sobra. Então, não tem como estragar. Diferente da minha casa, onde às vezes comemos na segunda-feira o que sobrou do domingo. Aqui eles recebem comida fresca no almoço e na janta. Além disso, nós funcionários almoçamos a mesma comida dos presos”, garantiu Marcos.


